terça-feira, 4 de agosto de 2009

Dores de cabeça? Adeus!

A Cefaléia (popularmente conhecida como “dor de cabeça”) atinge grande parte da população mundial. Estima-se que 90% das pessoas do mundo já apresentaram, apresentam ou apresentarão cefaléia durante a vida. Portanto, esse é um mal muito comum.

As cefaléias primárias não apresentam causas únicas específicas, mas um quadro multifatorial que envolve fatores físicos, hereditários e emocionais.

A enxaqueca, na realidade, não é apenas um tipo de cefaléia, mas uma síndrome neurológica que caracteriza-se pela presença de dores de cabeça recorrentes, unilaterais ou bilaterais, geralmente de caráter pulsátil, com intensidade de moderada a intensa, precedidas ou não por sinais neurológicos focais denominados de aura. Usualmente é acompanhada de náuseas, vômitos, fonofobia e fotofobia.

O diagnóstico é baseado na compreensão da fisiopatologia das dores de cabeça, a obtenção de uma história clínica e realização de um exame físico e neurológico cuidadoso e completo, a fim de formular um diagnóstico diferencial. Dependendo do caso, pode ser necessário exames subsidiários, como estudo radiológico funcional da coluna, tomografia e/ou ressonância magnética de crânio, eletroencefalograma, exames laboratorias com análise do líquor e sangue ,além de biópsia de artéria temporal , a fim de melhor estabelecer o diagnóstico. Todavia, o diagnóstico das cefaléias e dores faciais é eminentemente clínico.

O tratamento farmacológico para cefaléias e enxaquecas usualmente se dá pela administração de antiinflamatórios não esteroidais comuns (ao exemplo da dipirona, paracetamol, ácido acetil salicílico, etc.), mas também podem ser utilizados relaxantes musculares, anticonvulsivantes, ergotamínicos e triptanos.

Mas em muitos casos a utilização de medicamentos é insuficiente para combater as crises de dores de cabeça. Outra desvantagem do uso de medicamentos é a série de efeitos colaterais e efeitos adversos que esses medicamentos causam ao organismo, que vão desde diminuição da coagulação sanguínea até transtornos psíquicos e de memória.

Uma opção muito eficaz e segura é a ACUPUNTURA.

A acupuntura pode ser utilizada para aliviar a dor de cabeça instantaneamente, muitas vezes tendo um resultado muito superior se comparado à utilização de medicamentos. Mas também a acupuntura é utilizada para tratamento de enxaquecas, e constitui um tratamento muito eficaz e livre de quaisquer efeitos colaterais, e por isso, completamente seguro.

O tratamento envolve a estimulação de pontos de acupuntura específicos para a dor relatada (por isso é importante relatar o tipo de dor: de que lado dói, com que intensidade, etc.). Se o paciente conseguir associar as crises de cefaléia/enxaqueca a algum fator específico, como por exemplo: insônia, TPM, ansiedade ou nervosismo, então o tratamento pode ser potencializado, com resultados muito mais rápidos.

Mas mesmo se decidindo em se tratar a cefaléia/enxaqueca com acupuntura, é importante visitar um médico de sua preferência para realizar exames para se detectar a causa da enxaqueca. É importante ter certeza de que as dores de cabeça não são causadas por algum sangramento intracraniano, ou um tumor, ou uma infecção grave.

Portanto, a acupuntura é uma arma muito eficaz e segura para o tratamento de pacientes que se vêem sofrendo pelas crises de cefaléia ou enxaqueca. Além de tratar a causa e a dor propriamente dita, ainda equilibra o paciente como um todo e por isso melhora também muitos outros aspectos do organismo.


Thamiris Stefani

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pessoas, deixem seus comentários, dúvidas ou sugestões abaixo.